
Na introdução, escreve: “Schnitzler afirmava que a psicanálise não era nova, só Freud era, de fato, novo. Da mesma maneira como, por exemplo, a América não era nova, mas Cristóvão Colombo, sim. O novo não é o que se revela, pois, na verdade, sempre esteve ali. Novo é o ato da descoberta, dizia”.
Saindo da alta intelectualidade, tanto do autor, como do articulista, e voltando para os sentimentos do dia-a-dia, descobrir, para mim, sempre foi a palavra mágica.
Por que descobrir traz o novo, mesmo que o novo seja velho, ou antigo.
Descobrir uma música, ou outra versão da música preferida; descobrir um livro, um autor, descobrir uma vila na calçada de prédios, descobrir um caminho, ao caminhar trajetos diferentes todos os dias; descobrir uma amiga, atrás da velha conhecida; descobrir um sentimento dormindo no sofá; descobrir uma receita para ingrediente antigo; trazer o novo para a vida.
MPV – setembro, 2008
Foto: Arthur Schnitzler
Escritor austríaco
1862-1931
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