“Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...”
Fernando Pessoa
Ficções do Interlúdio
Poesias de Álvaro de Campos
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...”
Fernando Pessoa
Ficções do Interlúdio
Poesias de Álvaro de Campos
OBS: Para quem não sabe, Álvaro de Campos é um dos heterônimos de Fernando Pessoa que, ao longo da vida, escreveu sua obra como o próprio Pesssoa, Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e outros. Isso é o que chamo de uma Pessoa Múltipla, sem intenção de trocadilhos.
Esse trecho da poesia sem nome, escrita em 1934, tornou-se, há alguns anos, parte da minha filosofia de vida, tem me guiado, me inspirado, confortado e incentivado, faz com que eu não me perca no emaranhado de emoções que busco e sinto, além de me lembrar, constantemente, que a vida emocionada é o que realmente encanta.
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